O Ministério Público do DIAP de Faro (secção especializada de Faro) acusou para julgamento por tribunal coletivo um homem de sessenta e dois anos de idade pela prática de trinta e cinco crimes de burla qualificada.
De acordo com a acusação, o arguido, que é emigrante português na Suécia, fez-se passar por presidente de uma fundação sueca que distribui gratuitamente equipamento médico e hospitalar. Desse modo, terá conseguido que mais de trinta municípios e instituições de solidariedade social portugueses lhe entregassem quantias monetárias elevadas, a pretexto de necessidade pagamento de várias despesas que, na verdade, não existiam. Com a referida conduta terá prejudicado essas entidades em mais de 240.000€.
O inquérito, no qual foram inquiridas cerca de cinquenta testemunhas, foi dirigido pelo MP da 2ª secção de Faro do DIAP, com a investigação a cargo da Diretoria de Faro da PJ.