O Ministério Público do DIAP de Faro (2ª secção de Faro) deduziu acusação perante tribunal coletivo contra três arguidos com idades compreendidas entre os 29 e os 65 anos, pela prática de catorze crimes de furto qualificado. Foram também imputados crimes de falsificação de documento e de detenção de arma proibida.

De acordo com a acusação, entre março de 2015 e novembro de 2016, os arguidos vigiavam sistematicamente dependências bancárias situadas sobretudo em Almancil e em Albufeira, no Algarve, por forma a detetarem clientes que levantavam montantes mais significativos. Depois, seguiriam discretamente as vítimas até aos respetivos veículos e, após verificarem onde guardavam as quantias levantadas, esperavam que estas se afastassem e arrombavam os veículos para retirarem o dinheiro e outros valores.

Dois dos arguidos mantém-se em prisão preventiva e o terceiro sujeito a proibição de contactos e de ausência da sua área de residência.

A investigação foi levada a cabo pelo núcleo de investigação criminal do comando territorial de Faro da Guarda Nacional Republicana.